RUA DO BOM JESUS A RUA DE MUITAS CULTURAS

foto tirada por Francisco Monteiro na Rua do Bom Jesus

A origem da cidade do Recife foi no seu bairro portuário, recebendo esse nome devido aos arrecifes, que constituíam uma muralha natural que servia de porto e que é uma grande calçada e traçado natural, que se estende por uma grande parcela do litoral pernambucano.

Desde o tempo da ocupação holandesa, a Rua do Bom Jesus era a mais importante do Bairro do Recife, possivelmente em decorrência de seu traçado natural de velha estrada, que conduzia viajantes procedentes de Olinda.

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foto tirada por Francisco M da Sinagoga KHAL ZUL

Inicialmente,ficou conhecida como Rua do Bode (Bockestraet). Durante o domínio holandês, tornou-se a via predileta dos israelitas, passando a ser chamada Rua dos Judeus. Quando eles deixaram Pernambuco, foi denominada de Rua da Cruz. Há indicações de que, nesse período, também teve o nome de Rua dos Mercadores, por causa dos mascates que trafegavam por ela. Porém apenas no trecho da Rua da Cadeia e da Siculé, atualmente Marques de Olinda e Barbosa Lima, respectivamente. Em 1870, foi aprovado pelo Conselho Municipal o nome de Bom Jesus, proposto pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco. A Rua do Bom Jesus vai da Avenida Marques de Olinda até a praça Artur Oscar conhecida popularmente como Praça do Arsenal da Marinha.

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Entre 1636 e 1654, existiu na rua a primeira sinagoga das Américas – KHAL ZUL Israel (Rocha de Israel) – localizada nos prédios nºs 197 e 203.

FOTO TIRADA POR FRANCISCO MONTEIRO DA RUA DO BOM JESUS RECIFE PE

Uma prospecção arqueológica revelou a primitiva muralha do núcleo urbano( que parte dela pode ser vista no Museu a Céu Aberto do Recife no final da Rua do Bom Jesus ) e a mais antiga piscina de banho ritual (micveb ou micveh) das Américas, utilizada pelos que frequentavam a sinagoga no século XVII. A lei municipal nº 16.496, de 19 de julho de 1999, transferiu o uso dos prédios para a Federação Israelita de Pernambuco. A fim de que fosse instalada uma réplica, da sinagoga Zur Israel.

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No término da rua, situava-se a Porta da Terra (Lantpoort), uma das portas da cidade no período holandês. No local, no dia 26 de janeiro de 1654, houve a rendição do governo flamengo. Esta Porta se transformou no Arco do Bom Jesus e foi demolida por "exigência do trânsito", em 1850 na chamada Malha Urbana.

FOTO TIRADA POR FRANCISCO MONTEIRO DA RUA DO BOM JESUS RECIFE PE.

Na Rua do Bom Jesus, funcionaram a tradicional Botija Francesa, fundada em 1821, o Café Chileno, ponto de reunião de pessoas importantes, e o Hotel e Restaurante Europeu, que fez grande sucesso.

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Um projeto de revitalização do Bairro do Recife restaurou o casario,  existente na área, ressaltando os detalhes das fachadas em estilo eclético, transformando a Rua do Bom Jesus e as ruas dos arredores em local de encontro da população recifense e de turistas vindos de varias partes do mundo.

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FEIRA JAPONESA DO RECIFE

FOTO TIRADA POR FRANCISCO MONTEIRO DA RUA DO BOM JESUS RECIFE PE

Passando pela Avenida Rio Branco e observado os prédios históricos do Recife Antigo. Dirigirmos-nos a uma rua acolhedora e belíssima, que com sua grande hospitalidade nos recepciona nos dano a sombra de suas belas arvores, os sorrisos das pessoas e os ventos do Oceano Atlântico. Esta rua que em seu nome Reflete a fé de nosso povo e a  hospitalidade dada a outros povos e culturas e a Rua do Bom Jesus.

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A feira japonesa do Recife é um dos eventos mais aguardados durante o ano. Sendo realizada geralmante no ultimo domingo do mês de novembro. E se tornou roteiro de diversão garantida, para aqueles que gostam de cultura. Durante 15 anos

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foi realizada na Rua do Bom Jesus, e deixou muitas e ótimas recordações, para os que organizam e vão aos eventos. No dia 25 de novembro de 2012 após 15 anos a feira japonesa mudou de lugar. E foi para o Clube internacional do Recife. Mesmo com a mudança, continua  atraindo mais pessoas de todo o estado, e de outras regiões do Brasil. A cada ano o tema da feira japonesa muda. Mostrando um pouco sobre a história e a cultura do Japão, que já faz parte de nossa cultura, pois por meio da TV, computador, músicas jogos, literatura, religião e culinária entram em nossas vidas todos os dias. A feira japonesa começa no período da manhã e vai até a noite, onde muitas  atrações tanto do Brasil, como de outros países são realizadas no dia. E tudo isso torna o evento uma ótima alternativa para crianças, jovem e adultos.

FOTO TIRADA POR FRANCISCO MONTEIRO DA RUA DO BOM JESUS RECIFE PE

Pernambuco é conhecido por acolher de braços abertos, muitos povos de diferentes nações e culturas. Na sua história povos vindos de muitos continentes encontraram em Pernambuco, uma oportunidade de construírem suas vidas. Mas, sem abandonar sua cultura e aceitando e respeitando nosso modo de viver. Com o passar do tempo, a linguagem e os costumes de outros povos, entraram no nosso dia a dia. E fazendo parte da cultura, devido a convivência e a influência, das informações que são adquiridas pelos amantes de outras culturas. Isso , não seria diferente com os orientais, que trouxeram uma grande contribuição,

FOTO TIRADA POR FRANCISCO MONTEIRO DA RUA DO BOM JESUS RECIFE PE

para o Brasil, e mais especificamente em Pernambuco. Com as festividades, esportes, culinária, medicina, jardinagem, astrologia e outros. Os japoneses engrandecem cada vez mais nossa cultura, e torna mais rica e próspera, a relação de nossos povos. Pensar que os primeiros asiáticos chegaram aqui no Brasil, mais de 100 anos. Estreita cada vez mais a relação, e faz com que nossas culturas possam ser compartilhadas, por fortes laços e de admiração, e amizade, cultivadas e respeitadas a mais de 100 anos.

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Aqui no nordeste do Brasil, temos o Maracatu. Que é basicamente formado pro instrumentos de percussão, com seu ritmo de origem dos povos vindos do continente Africano. E que é grandemente conhecido, como um dos ritmos de Pernambuco, e que em seu ritmo, respira a história de diferentes etnias provenientes das nações africanas, e que nos deixa profundas raízes, vindas e mostradas na pele de nosso povo. A cena cultural e artística criado na década de 90, no Recife.

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Bandas como Chico Science e nação zumbi e Mundo Livre S/A são referências, mosaica mente falando do cenário artístico, tendo músicas espiradas na obra de Josué de Castro e tendo o mangue, como ecossistema e cenário, que foi associado como fusão de estilos musicais locais e globais. Capaz de tornar a cena cultural do Recife, tão rica quanto sua situação e localização geográfica. O movimento resgatou a imagem do homem caranguejo, e contribuiu com a ideologia do local e do global,ou seja dos pés na lama e as mãos no computador.

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